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quinta-feira, 11 de abril de 2013

TDHA - Transtorno de déficit de Atenção e Hiperatividade




Lendo um livro sobre transtornos comportamentais, encontrei uma texto bem interessante e instrutivo para pais e professores que atuam ou que tem dúvidas sobre o TDAH – Transtorno  e Déficite de Atenção e Hiperatividade.


         Entre 3 a 5% das crianças em idade escolar pode apresentar esta patalogia, sendo ocorrência maior entre os meninos. Os sintomas incluem falta de atenção, atividade corporal expressiva e impulsividade. Estes sintomas podem aparecer de forma isolada ou combinada e tendem a persistir na adolescência, ficando mais amenos na vida adulta. Isto porque o portador desenvolve mecanismos para lidar com o transtorno. È um distúrbio neurocomportamental mais comum na infância, pois há um comprometimento da região frontal do cérebro, responsável pela inibição de comportamentos; capacidade de prestar atenção; auto controle; e planejamento das ações. Desta forma, não podemos
mais aceitar a ideia de que a criança com TDHA é desobediente, porque foi mal educado pelos pais. Segundo o Diagnóstico de Doenças Mentais (DSM), este transtorno é um problema de saúde mental, bidimensional, que envolve a atençã e a hiperatividade/impulsividade, com “padrão persistente, mais frequente severo do que o observado em outras crianças da mesma idade”.

Conheça os transtornos de desatenção:

- Deixar de prestar atenção a detalhes ou cometer erros por descuido em atividades escolares, profissionais e outras;
- Ter dificuldades nas tarefas ou ema atividades lúdicas, de manter atenção no que faz;
- Distrair-se, parecendo não escutar quando não dirigem a palavra;
- Ter dificuldades em seguir instruções e concluir deveres escolares, tarefas domésticas ou deveres profissionais, sendo que na dificuldade não se deve á incapacidade de compreender as instruções nem a um comportamento de oposição à autoridade;
- Ter dificuldades para organizar tarefas e atividades;
- Evitar tarefas que exijam esforço mental constante ou antipatizar com elas, como tarefas escolares, estudos, deveres de casa, ou do trabalho,. E só com relutância envolve-se com elas;
- Perde brinquedos, lista de deveres escolares, lápis, livros ou outros materiais, os que são necessários para tarefas ou atividades;
- Distrai-se facilmente com tarefas a que está engajado devido a estímulos alheios;
- Apresentar dificuldades para se lembrar de coisas necessárias para as atividades diárias;

Fique atento para os sintomas da hiperatividades:

- As crianças são muito ativas;
- Movimentam os pés e as mãos, balançam o corpo etc;
- Não conseguem ficar sentadas e quietas;
- Tocam tudo com as mãos;
- A atividade pela atividade: perambulam e vagam sem sentido e objetivo;
- Falam o tempo todo: cantarolam, fazem barulhos com a boca, assobiam.

            A escola deve oferecer um ambiente tranquilo, com poucos estímulos externos e ruídos. Deves disponibilizar recursos didáticos variados (modelos visuais e auditivos: mapas, gráficos, Cds, computadores, livros, ricamente ilustrados, momentos para atividades artísticas e  brincadeiras).
            O professor deve estar informado sobre a TDHA para ensinar. A seguir, apresentamos algumas estratégias para ensinar de maneira eficaz:

- Manter contato com os pais regularmente;
- Tentar acordos, perguntar a criança como ela acha que aprende melhor;
- Monitorar as tarefas estabelecendo curto período de tempo;
- Orientar o aluno previamente sobre o que é esperado dele quanto ao comportamento e a aprendizagem;
- Usar recursos especiais (gravador, slides, etc.)
- Discutir precisamente mudanças de cronograma, currículo, realizando alterações até a criança se adaptar ao processo educacional;
- Auxiliar a criança lembrando e repetindo, prevendo diretrizes e limites;
- Ser tolerante para a criança sentir-se aceita;
- Incentivar e recompensar todo o bom comportamento e desempenho, elogios, firmeza, aprovação e encorajamento são essenciais;
- Dar o conteúdo passo a passo verificando a aprendizagem;
- Apresentar tarefas em pequenas quantidades;
- Motivar a criança a aprender;
- Reduzir os estímulos que possam distrair os alunos (portas ou janelas);
- Manter a sala organizada e estruturada;
- Esclarecer regras claras e consistentes;
- Estabelecer rotina escolar previsível;
- Alternar a atividade de alto e baixo interesse durante a aula;
- Permitir movimentos dentro e fora da sala de aula (se ajudante, permitir ir ao banheiro, beber e buscar água);
- Preparar previamente para mudanças de rotina;
- Evitar tarefas repetitivas próximas uma das outras;
- Fornecer instruções diretas, curtas e claras;
- Focalizar mais o processo do eu o produto/qualidade e quantidade;
- Separar aluno de outros que incentivam o comportamento inadequado;
- Colocar a criança com um par “tutor” para ser acompanhado;
- Olhar nos olhos da criança ao dar a atividade;
- Desenvolver alternativas, fornecer dicas para a criança lidar com suas dificuldades;
- Dar supervisão adicional sempre que necessário;
- Estabelecer limites e fronteiras com calma. Ser firme e direto;
- Enfatizar o aspecto emocional do aprendizado;
- Não enfatizar o fracasso;
- Dar retorno constante e imediato sobre o desempenho do aluno ajuda a desenvolver a auto-observação;
- Incentivar a leitura em voz alta, contar histórias, falar por tópicos;
- Permitir a brincadeira, a diversão, e criar um ambiente formal, sem superestimulação;
- Usar giz colorido na explicação de matérias novas;
- Alterar o tom de voz para prender a atenção;
- Estar atento ai talento, alegria e ao humor que a criança manifesta.

            O tratamento inclui psicoterapia, psicopedagogia e em 30% dos casos é utilizada medicação.

Referencia:
LEGAL, José Eduardo. Psicologia e desenvolvimento da aprendizagem/ Eduardo José Legal e Josiane da Silva Delvan, Centro Universitário Leonardo Da Vinci. Indaial> GRUPO UNIASSELV, 2011.



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