Um fato essa semana me chocou bastante, foi o casa do assalto seguido de assassinato na família de bolivianos residentes aqui no brasil, na cidade de São Paulo. Me comovi ao ver o relato da mãe, pelo seu desespero, pela sua indignação.
A criança tinha apenas 5 anos de idade, e simplesmente tinha medo, medo de morrer, medo do horror. A mãe em seu relato contou sobre a sua súplica aos assassinos pedindo para que não os matassem, não os deixassem
morrer, mas tudo isso foi em vão. O menino Brayan Yanarico Capcha teve a reação normal de qualquer garoto, o choro, e isso foi fator que irritou os assaltantes, então teve sua vida roubada por marginais, e levou um tiro a queima roupa no colo de sua mãe.
Não consigo imaginar a dor dessa mãe, a dor do seu pais e de todas as pessoas que estavam presentes na casa naquele momento.
Sinto como um grito sufocante, que por mais alto que seja nunca irá trazer o filho de volta, uma dor insuportável e infinita.
Aonde vamos parar?
Quantos inocentes precisarão ser mortos para a sociedade, autoridades deem conta que será necessário para de nos extorquir, lavar nosso dinheiro em paraísos fiscais e investir no que é mais essencial para o povo?
Saúde, educação e segurança é o que há de mais importante para nossa sobrevivência. E não é um favor que nos fazem, é mais que obrigação, porque a nossa já estamos fazendo, pagamos nossos impostos e não são baratos, um dos mais caros do mundo!
E o que ganhamos em troca? Grades reforçadas em nossas portas e janelas? Insegurança? Pânico?
Eu acredito sim em esportes, e até apoio investimentos para quem apostar viver dele, mas desde que seja aliada a uma política educacional, a um sistema que beneficie o esportista de uma forma intelectual. Com promoções integradas do governo com a escola, assim como funciona em grande países como Estados Unidos, em que para participar de um time você tem obrigação de tirar notas boas, e garante o direito de estudar em universidades gratuitas pelo seu esforço nos estudos e no esporte. Isso sim eu apoio.
No Brasil isso é totalmente ao contrário, se investi no futebol, se esquece da educação e o jogador é um talento nato, mas os estudo fica em segundo plano.
O que queremos para nossos filhos? Que mundo ficará para nossos netos?
Meus sinceros sentimentos a família de Bryan, minhas desculpas pelo povo brasileiro, que grande maioria é um povo honesto e amigável.
Realmente uma fatalidade, pois a vida não pode ser devolvida, a não ser que seja um milagre divino.
Deixo aqui minha palavras de revolta e indignação, a uma sociedade medíocre, que está mais preocupada em ganhar para si, do que ganhar para o povo, fazendo o mesmo que os portugueses fizeram quando descobriram nosso Brasil, levaram toda a nosso riqueza para fora e nos deixaram apenas as migalhas!
Texto de Andreza Melo Menezes.
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